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Interpretação Textual

Algumas observações sobre a interpretação textual

Por Maiara Santana 

Segundo Norma Goldstein (2009), texto “é toda produção linguística, oral ou escrita, que apresenta sentido completo e unidade”. Interpretar um texto requer do leitor o reconhecimento do tema, das estratégias usadas para organizar o enunciado e das ideias essenciais do texto. Vale ressaltar que a habilidade de interpretar textos é uma exigência feita por concursos de diversas naturezas, por exemplo: provas de vestibulares, de escolas técnicas.

Ler textos de vários gêneros enriquece o vocabulário do leitor, desenvolve o seu raciocínio e a sua criticidade. Para isso, há algumas dicas:

- na primeira leitura, não fazer marcações no texto;
- na segunda, marcar palavras-chave;
- observar termos desconhecidos e buscar o significado destes;
- procurar identificar aspectos como: tema, quem participa do texto, as relações de tempo e de espaço, assim como as de causa e consequência.

A partir desse exercício, é possível observar a coerência e a coesão textuais. Lembrando que a primeira garante a lógica interna do enunciado, estabelece a correspondência entre certos elementos do texto e as referências ao mundo real; já a coesão textual tem a função de complementar o papel da coerência, criando elos pontuais entre as partes do texto (Goldstein: 20. 2009).

A identificação dos aspectos mencionados proporciona uma leitura eficaz e evita que o leitor incorra em erros, como a extrapolação, a redução e a incoerência. O primeiro, em termos simplificados, é ultrapassar os limites do texto; o segundo consiste em reduzir a ideia do texto a um aspecto, desconsiderando outros relevantes na leitura e a incoerência: vista, grosso modo, como a desatenção à lógica do texto.

Assim, a leitura deve ser atenta, frequente e realizada pelo leitor com muita concentração e alegria, pois é por este instrumento de aprendizagem que o leitor se aprimora intelectual e pessoalmente.